Evangelização do Atheneu Espírita Cruzeiro do Sul, sito a Rua Duque de Caxias, 943. Centro. Porto Alegre - RS
JESUS NOSSO MESTRE E AMIGO.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
AUTORIDADE DIANTE DOS FILHOS
Na questão 582, de O Livro dos Espíritos, Kardec pergunta: “Pode-se considerar como missão a paternidade?”
E os Amigos espirituais respondem: “Deus colocou o filho sob a tutela dos pais, a fim de que estes o dirijam pela senda do bem”.
A melhor escola de preparação das Almas reencarnadas na Terra é o Lar, onde o indivíduo deve receber as bases do caráter e do sentimento.
Para que a família exerça a função de educar, necessário se faz ter como infra-estrutura o amor recíproco entre seus membros. Necessita ter como pedras angulares a autencidade.
Para que os pais exerçam a assistência, necessária se faz sua presença no lar não só de corpo, mas de alma, para dar aos filhos cobertura moral. Outra pedra angular é a harmonia que resulta de valores cultivados pelos pais e da autodisciplina dos filhos, enquanto a estabilidade compreende a definição clara dos ideais visados, a determinação de um quadro de valores a atingir.
Devemos ter em mente que a autoridade legítima é a força moral que o pai deve ter sobre o filho.
Autoridade legítima é o processo pelo qual o pai ajuda o filho a crescer e a amadurecer, para que chegue à autonomia, sabendo que a liberdade tem um preço: a responsabilidade.
“Ó espíritas! compreendei agora o grande papel da Humanidade; compreendei que, quando produzis um corpo, a alma que nele encarna vem do espaço para progredir; inteirai-vos dos vossos deveres e ponde todo o vosso amor em aproximar de Deus essa alma; tal a missão que vos está confiada e cuja recompensa recebereis, se fielmente a cumprirdes. Os vossos cuidados e a educação que lhe dareis auxiliarão o seu aperfeiçoamento e o seu bem-estar futuro”. Santo Agostinho. (Allan Kardec, O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIV, item 9, FEB.)
Assim, os pais têm grande influência na criação dos filhos. Vamos exercer nosso papel no lar com segurança e continuidade. Tratando todos com igual solicitude, sem nunca demostrar preferência. Dando Limites, mas sabendo também desculpar, valorizar e incentivar. Temos que ser coerentes, mantendo nosso ponto de vista acerca do que nos pareça certo ou errado. Procuremos ser cordiais, promovendo o afeto, a estima e a camaradagem, superando conflitos e mantendo nosso amor ante os erros dos filhos. Sabendo discernir entre o que é essencial e o que é secundário.
Sejamos conciliadores, acatando as opiniões do grupo familiar, ao invés de impor apenas as nossas. Para que cumpramos com nossa missão enquanto pais, devemos acompanhar de perto a vida de nossos filhos, evitando dar mostras de impaciência, irritação ou cólera.
Dando “sim” quando julgarmos que possamos dá-lo, tendo a coragem de dizer e manter o “não”, sempre que isso se faça necessário.
Por fim, coloquemos em prática os ensinamentos espíritas. Procuremos estar sempre bem informados, para saber interpretar os acontecimentos do mundo e repassá-los aos nossos filhos. Tenhamos prestígio com eles por meio de nossos exemplos.
Claudia Berlese
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